domingo, 11 de outubro de 2009

Coisas Bizarras


FRANCA, NO INTERIOR DE

 SÃO PAULO, REGISTRA SÉRIE 

DE CASOS BIZARROS



O que acontece em Franca? A cidade de 330 mil habitantes
na região de Ribeirão Preto, a 400 km de São Paulo,
registrou nos últimos três meses três histórias bizarras,
 todas relacionadas ao mesmo local: o Cemitério da Saudade
, o mais antigo do município.
Um dos delegados da Seccional de Franca, Luís Carlos de
 Almeida, considera os casos “muito bizarros” e conta que,
 em dez anos de trabalho na cidade, nunca se deparou com
 casos assim. “Mas em uma cidade igual a nossa não pode
 ser mesmo tudo certinho sempre”, diz.
O primeiro dos casos, o dos namorados gays, chocou na
 época (a começar pela viúva do dono da lápide, que
viu tudo), mas não deixou muitas lembranças. O padre
 Márcio Rigolin, um dos vigários da Catedral Nossa Senhora
da Conceição, vizinha ao cemitério, não sabe do caso até
 hoje. "Nem posso comentar", diz tranqüilo.

Em contraste, o caso seguinte, o do caixão-cama, caiu na boca
 dos francanos. “Um pessoal estava passando na rua, viu o caixão
 fora do cemitério e avisou a polícia. Imagina o susto. Você está
 passando do lado do cemitério e vê um caixão na rua. Imagina”,
diz o tenente Sérgio Buranelli, comandante da Guarda Civil e
diretor da Divisão de Segurança do município.
“Quando fiquei sabendo do gótico, achei muito estranho”,
conta o artesão e comerciante Leandro Henrique Borges,
de 27 anos. Leandro soube do caso pela mãe e conta que não
ficou alarmado. “Meu pai está lá naquele cemitério há 16 anos. E
meu meu avô, que morreu há três meses, também. Mas onde
eles estão seria muito difícil tentarem tirar o caixão”, afirma.
O caso mais recente, dos vasos, não rendeu piada alguma.
 O comandante da Guarda Municipal  classifica o crime como
 "uma dessas coisas loucas” e garante que o grupo que invadiu
 o cemitério para levar as peças de bronze será preso.
 “A Polícia Militar está em cima desse caso, a Guarda
 Civil aumentou as rondas na região do cemitério e a
Polícia Civil também está envolvida”, assegura.
Apesar dos sustos de quando ouviram essas notícias, os
 francanos ouvidos pelo G1 tentam, hoje, esconder o pasmo.
 “Eu não me assustei com isso, não", conta Terezinha Augusta,
 que mora em Franca há 28 anos e é enfermeira. "Meu marido é
sargento e a gente vê tanta coisa acontecendo. O povo comenta esse
 caso do casal, do gótico, pergunta para mim: ‘vc viu?’ e eu digo ‘vi,
 e daí?’ Porque não eu não tenho medo disso”.

         Caso do gótico que queria transformar um caixão em cama caiu na boca 
dos francanos

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